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Coronavírus matou 13 vezes mais do que H1N1 neste ano no Brasil

25 de setembro de 2020
Coronavírus matou 13 vezes mais do que H1N1 neste ano no Brasil

O coronavírus matou neste ano 13 vezes mais brasileiros do que a gripe A, causada pelo vírus influenza H1N1, segundo dados do Ministério da Saúde. Em 2020, até 6 de abril, foram 41 mortes por gripe A contra 553 vítimas fatais causadas pela covid-19. 

Nesta segunda-feira (13), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que o coronavírus é “10 vezes mais mortal” do que a gripe A, cuja epidemia surgiu em 2009. 

O presidente Jair Bolsonaro chegou a declarar, no fim de março, que a covid-19 geraria menos vítimas do que a gripe A causou no ano passado. Ele ainda acrescentou que “essas crises, esses vírus, acontecem no mundo todo, o tempo todo”. 

No entanto, a epidemia do coronavírus, que nem chegou ao pico, contaminou 23,4 mil brasileiros e causou 1.328 mortes até esta segunda-feira, enquanto que a gripe A, em todo o ano passado, infectou 3,4 mil pessoas de forma grave e causou quase 800 vítimas fatais. 

Há vacina e tratamento contra a influenza H1N1, o que ajuda a explicar o menor número de vítimas fatais. Contudo, ao fim de 2009, ano em que esse vírus da gripe surgiu no México e pegou o mundo desprevenido, o Ministério da Saúde registrou 2.060 mortes, um número que deve ser facilmente atingido pelo coronavírus nas próximas semanas: desde a última sexta-feira (10), o ritmo é de ao menos cem novas mortes diárias na doença, cuja origem ocorreu em Wuhan, na China. 

— Pelo maior número de óbitos em relação ao pouco tempo e pelo número de pacientes graves, a covid-19 é mais perigosa do que a gripe A. Mas é tudo muito novo. Se, na Itália, a covid acomete os mais idosos, no Brasil até 25% dos pacientes são abaixo de 60 anos e sem comorbidades. Isso reforça a necessidade de restrição social para todos — comenta Paulo Ernesto Gewehr Filho, médico infectologista do Hospital Moinhos de Vento. 

A nível mundial, o coronavírus também tem se mostrado mais perigoso: somente entre dezembro e esta segunda-feira, o vírus matou mais de 118,3 mil pessoas, uma média mensal de 9,8 mil mortes. Em 2009, a gripe A causou quase 18,5 mil de mortes, segundo a OMS – uma média de 1,5 mil vítimas fatais por mês.  

Para Fabio Lopes Pedro, doutor em epidemiologia e professor na Medicina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), “falta luz no fim do túnel” para a epidemia de coronavírus. Dentre os agravantes, ele cita a maior vulnerabilidade de brasileiros com doenças crônicas (diabetes e sobrepeso, por exemplo), algo que já era problema de saúde pública. 

— A covid é, por hora, a doença mais difícil de lidar, a que causa mais transtorno na saúde e na economia. Ela é pior do que a influenza H1N1 porque, nesse momento, mata mais, não tem vacina e nem medicamento. As modalidades de tratamento que se fala são pouco estudadas: estudos da hidroxicloroquina são superficiais, não cumprem nem 50% dos pré-requisitos mínimos — avalia. 

A dengue, velha dor de cabeça brasileira, matou quase sete vez menos do que o coronavírus neste ano: foram 181 óbitos causados pelo mosquito Aedes Aegypti até 4 de abril, conforme boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. No ano passado, foram quase 700 vítimas fatais. 

Ainda que mate menos do que a covid-19, a dengue tem registrado crescimento preocupante: só de janeiro a abril deste ano, foram notificados 525.381 casos, dos quais 1,4 mil apareceram no Rio Grande do Sul. Em todo 2019, foram mais de 1,4 milhão de infectados no país. A infecção causada pelo mosquito que se reproduz em água parada simboliza a desigualdade social de um Brasil onde só metade dos brasileiros tem acesso à rede de esgoto.

O Ministério da Saúde afirma, em boletim epidemiológico, que a distribuição dos casos prováveis de dengue no Brasil demonstra que, até março, a curva epidêmica “ultrapassa o número de casos do mesmo período para o ano de 2019”. 

O secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, já declarou que o Brasil deve enfrentar nos próximos dois meses a “tempestade perfeita”, com três epidemias simultâneas nos próximos meses: gripe A, que cresce anualmente no inverno, dengue e, agora, covid-19.

— Se o pico do coronavírus coincidir com o pico da dengue, teremos um somatório de pacientes. Mas se há isolamento social, provavelmente vai diminuir os casos de gripe, assim como de sarampo. Já a dengue não se sabe: os casos podem diminuir, por as pessoas não se exporem no trabalho e na rua, ou ainda aumentar, se os focos de infecção forem nos domicílios. É uma incerteza — acrescenta Gewehr Filho, também membro da câmara técnica de infectologia do Conselho Regional de Medicina (Cremers).

Outras doenças infecciosas causaram menos mortes no Brasil em 2019. O sarampo registrou, entre janeiro e dezembro do ano passado, 15 vítimas fatais. A zika, de janeiro a agosto, duas mortes, e a chikungunya, no mesmo intervalo, 57 óbitos.  O coronavírus se encaminha até para ultrapassar os números de outra doença que simboliza a desigualdade social brasileira: a tuberculose, que em 2017 (último levantamento) matou 4,5 mil indivíduos.

— A covid-19 é mais perigosa se olhares para os grupos de risco — pontua Lessandra Michelin, diretora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). — Ela se comporta de maneira diferente: mais de 80% das pessoas que entram em contato terão doença leve, mas quem tem comorbidade ou mais de 60 anos tem mais chance de adoecer, o que não fica tão claro em outras doenças. Sarampo e chikungunya não escolhem faixa etária. No caso grave de covid-19, o paciente fica muito tempo na UTI e muitas vezes morre porque a infecção atacou coração, sistema nervoso ou intestino, além dos pulmões. Sabemos que os 15% de casos graves, sobretudo os 5% muito graves, têm uma alta mortalidade, que chega a 49% — diz a médica infectologista.

Fonte: Gaúcha ZH

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