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Especialistas apontam razões para aumento da mortalidade por covid-19 no Estado

14 de junho de 2021
Especialistas apontam razões para aumento da mortalidade por covid-19 no Estado

O avanço da pandemia fez do Rio Grande do Sul um dos locais de maior mortalidade por covid-19 no país. A curva de contágio se acentuou nos últimos meses, levando o território gaúcho para o grupo dos 10 Estados com maior número de mortes por 100 mil habitantes.  

Em maio de 2020, o Rio Grande do Sul ocupava o 21º lugar nessa lista, exibindo um controle invejável da circulação do vírus. Atualmente, o Estado é o nono nesse ranking, com 259,15 mortos a cada grupo de 100 mil pessoas.  

Se o período de tempo analisado for somente os últimos sete dias, o desempenho é ainda mais triste, com o RS no sexto lugar em mortalidade, com quociente de 7,22 óbitos, atrás apenas de Mato Grosso, Paraná, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Os números foram compilados pelo comitê de dados que assessora o governo do Estado.  

Especialistas consultados por GZH apontam várias razões para o aumento da mortalidade. A mudança no comportamento da população e o afrouxamento nos protocolos de distanciamento social são tidos como os principais fatores.  

— As pessoas cansaram, deixaram de seguir as medidas que a gente propõe. Esse crescimento se deu justamente no final do ano passado, com as férias, quando houve um aumento maciço da mobilidade, com aglomerações. O vírus não viaja, mas pessoas viajam com o vírus. Não sobrou um canto do Estado onde o vírus não tenha circulado mais — afirma o infectologista Eduardo Sprinz, chefe do Serviço de Infectologia do Hospital de Clínicas de Porto A​legre.  

Responsável pelo Epicovid, o maior estudo sobre a disseminação do coronavírus no país, o epidemiologista Pedro Hallal salienta que a estratégia gaúcha para contenção da pandemia funcionou bem enquanto a população respeitou o antigo modelo de bandeiras adotado pelo governo do Estado. A partir do momento em que o Piratini passou a flexibilizar o cumprimento das regras, permitindo aos municípios adotarem protocolos mais brandos, a situação teria piorado.  

— Nós vínhamos bem, mas houve a politização do modelo de bandeiras, com a cogestão. Daí a população parou de levar a sério. Se tu perguntasse para alguém na rua sob qual bandeira estava sua cidade, quase ninguém sabia. E também não sabiam a diferença entre uma bandeira vermelha e laranja, por exemplo. Pra piorar, criaram um novo sistema mais permissivo ainda — critica Hallal.  

Tal entendimento é compartilhado pela reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Lúcia Pelllanda. Médica e epidemiologista, Lúcia diz que as pessoas foram perdendo a percepção dos riscos acarretados pela contaminação. A sucessiva liberação de inúmeras atividades e o comportamento equivocado de celebridades e ídolos da música e do esporte, flagrados em festas e aglomerações, também teriam colaborado para a sensação de que o pior já havia passado. Segundo Lúcia, o avanço da vacinação também provoca a adoção de comportamentos de riscos. 

— Vacinação é uma coisa maravilhosa, mas, quando não é feita com a rapidez necessária, traz problemas. Os vacinados se sentem com passaporte liberado para fazer qualquer coisa. Claro que há menos pressão sobre o sistema de saúde, mas há a probabilidade de surgirem novas variantes. Vai cada vez ficando mais difícil controlar a transmissão — explica.  

Um dos coordenadores do estudo da vacina de Oxford feito no Estado, Sprinz lembra que a cepa Gama, mais agressiva e contaminante, se disseminou no Estado justamente no período do Carnaval, quando houve grande mobilidade da população. O infectologista diz que o avanço da imunização deve provocar um novo fenômeno nas próximas semanas, sobretudo em Porto Alegre. Com 30% da população da Capital já tendo recebido duas doses, é provável ocorram menos mortes, a despeito de um crescimento no número de casos a partir de uma mobilidade social maior, aponta. 

— O vírus vai se especializando. As pessoas geram anticorpos, mas ele acumula mutações, vai evoluindo em função da circulação maior — argumenta o médico.   

Veja o ranking da mortalidade

Estado Taxa de mortalidade por covid-19 

RO      332,2 

MT     320,65 

AM     316,77 

RJ       304,88 

DF      295,93 

RR      276,84 

ES      276,71 

MS    265,06 

RS     259,15 

SP     255,55 

GO     254,52 

PR     244,19 

SE      232,48 

CE      231,11 

SC      221,85 

AP     207,04 

MG   201,19 

PB     200,54 

AC     1 92,87 

TO    190,61 

PI     188,77 

RN    183,1 

PE    174,75 

PA    173,43 

BA    150,08 

AL     148,74 

MA   119,74 

Fonte: Comitê de Dados 

Fonte: Gaúcha ZH

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