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Consequência do coronavírus, suspensão de procedimentos eletivos em hospitais afeta a vida de pacientes

25 de setembro de 2020
Governo zera tarifas de importação de máscaras, respiradores artificiais e álcool em gel

Para além do cenário cotidiano das metrópoles e dos hábitos da população, a pandemia do coronavírus passou a interferir drasticamente na rotina dos hospitais. Os principais estabelecimentos de saúde de Porto Alegre já anunciaram restrições de atendimento, com a suspensão de cirurgias eletivas, consultas e exames por tempo indeterminando. Enquanto persistir a crise, os hospitais darão prioridade ao atendimento de pacientes do coronavírus. Apenas casos de emergência e tratamentos que não podem ser paralisados, como os oncológicos, serão mantidos.

A realidade afeta milhares de pessoas, parte delas já comunicada sobre o cancelamento dos seus procedimentos, situação que pode trazer consigo aflição e receio.

É o caso de Ilga de Abreu, 61 anos, moradora da zona sul da Capital. Ela estava internada desde o último domingo (15) no Hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, para fazer uma cirurgia na coluna no decorrer da semana. O procedimento foi marcado para 19 de março, quinta-feira, mas a pandemia interferiu. Familiares de Ilga relatam que, instantes antes da cirurgia, foram avisados por médicos que um caso de coronavírus havia sido confirmado no local. Por precaução, a decisão foi de suspender o procedimento para evitar expor a paciente ao covid-19.

— A cirurgia dela é tecnicamente eletiva, mas de muita importância. Ela tem um problema na coluna que, se progredir, pode impedi-la de andar. Entendo a gravidade da situação atual, mas fiquei desapontada. Minha mãe estava na porta do bloco cirúrgico quando se optou pela suspensão. Foi frustrante — conta Helenita de Abreu, 27 anos, filha da paciente.

Uma nova consulta médica com Ilga foi agendada para 8 de maio, quando será feita análise sobre as condições de operá-la. Aposentada por invalidez e moradora de Gravataí, Mariana Moura, 54 anos, necessita de acompanhamento médico permanente porque fez tratamento de quimioterapia e radioterapia em 2018 para um câncer na garganta. Ainda hoje se alimenta via sonda gástrica e, recentemente, fez tomografias do pescoço, tórax e abdômen para verificar se não havia complicações no seu estado de saúde. Os resultados dos exames seriam analisados por oncologista e nutricionista no dia 23 de março no Hospital São Lucas da PUCRS, onde ela faz todo o tratamento. Devido à pandemia, o retorno foi remarcado para 20 de julho. Serão quatro meses de espera, mas Mariana diz estar serena: embora desejasse ouvir os conselhos dos especialistas, conseguiu verificar pela internet os laudos dos exames, os quais apontaram boas condições de saúde.

— Encarei o câncer com muita tranquilidade. Sou otimista e vou seguir sem pânico nesse período de espera — relata a paciente.

O Hospital São Lucas da PUCRS adotou medidas para reduzir a circulação de pessoas no ambiente hospitalar. Consultas nos ambulatórios, exames de imagem e de laboratório e as cirurgias eletivas estão suspensas temporariamente. As visitas também estão vedadas. Diante das restrições, profissionais da área recomendam que a população fique atenta aos comunicados oficiais e busque informações confiáveis antes de se deslocar desnecessariamente aos hospitais.

— A partir desta sexta-feira (20), deixamos de fazer e de agendar cirurgias eletivas. A oncologia e alguns casos de pré-natal, neurologia, pneumologia e pós-operatórios não terão interrupção. Não vamos abandonar a população, mas pode acontecer de sermos totalmente ocupados por pacientes de coronavírus. Neste caso, as pessoas têm de saber que vamos voltar a operar normalmente assim que a crise passar. Novos pacientes devem se dirigir a outros serviços de saúde, podem procurar os postos comunitários como opção — recomendou Francisco Zancan Paz, diretor-técnico do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), definido pelo protocolo nacional do Ministério da Saúde como referência em Porto Alegre para enfrentamento do coronavírus junto com o Hospital de Clínicas.

No GHC, é possível mensurar o impacto dos cancelamentos: a média é de realização de 800 cirurgias eletivas por mês. O planejamento da direção é recuperar os procedimentos represados no segundo semestre de 2020 em regime de mutirões.

As restrições a atendimentos eletivos começaram na semana passada no Hospital de Clínicas, mas somente nesta sexta-feira o contingenciamento passou a ser mais severo. A estimativa é de que haverá redução entre 60% e 70% na quantidade de cirurgias.

— A emergência cirúrgica é uma obstrução intestinal, um aneurisma que se rompe, a obstrução de canais urinários por pedra associada à febre. São procedimentos emergenciais que serão mantidos durante toda essa crise. Temos plano de contingência para isso. Já as cirurgias eletivas de baixa e média complexidade, como hérnica inguinal, artroscopia, joanete, fimose, essas serão suspensas — explica Brasil Silva Neto, adjunto-cirúrgico da diretoria médica do Hospital de Clínicas e professor da faculdade de medicina da UFRGS.

Neto recomenda que pacientes vinculados ao Clínicas evitem deslocamento até a unidade para situações que podem ser resolvidas por telefone.  

Veja a situação dos principais hospitais de Porto Alegre

Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre — A partir desta sexta-feira (20), atendimentos, consultas e cirurgias eletivas foram suspensas. A medida se aplica ao Serviço Único de Saúde (SUS), convênios e particulares. Serão feitas avaliações individuais para identificar casos em que o atendimento é indispensável, com ênfase à oncologia e pacientes cardiovasculares. Os demais deverão ser contatados e orientados a não comparecer.

Hospital São Lucas da PUCRS — Em nota, a administração do hospital informou que serão mantidos procedimentos cirúrgicos em casos graves, sobretudo nas especialidades oncológicas, neurológicas e cardiológicas. Consultas nos ambulatórios, visitas e circulação de crianças que não estão em atendimento foram suspensas. Desde sexta-feira (20), estão canceladas as cirurgias eletivas e os exames eletivos de imagem e laboratório. São medidas que buscam preparar estruturas para a demanda do coronavírus, além de proteger também os trabalhadores da saúde, expostos diariamente aos riscos.

Hospital de Clínicas — Cirurgias eletivas de baixa e média complexidade estão suspensas. Há plano de contingência para manter a realização de procedimentos eletivos mais complexos e também as intervenções de emergência.

Grupo Hospitalar Conceição — As cirurgias eletivas no Hospital Nossa Senhora da Conceição estão todas suspensas por tempo indeterminado. O atendimento ambulatorial no mesmo estabelecimento será restrito aos casos que necessitam de acompanhamento médico periódico.

Hospital Moinhos de Vento — Os procedimentos e consultas eletivas foram suspensas por tempo indeterminado. Emergências e urgências seguem com atendimento normal. Tratamentos oncológicos estão mantidos.

Rede de Saúde Divina Providência — A partir de segunda-feira (23), o Hospital Independência, que é 100% SUS, irá suspender consultas eletivas. O Hospital Divina Providência irá reagendar as cirurgias eletivas conforme recomendações dos órgãos reguladores. Sobre os procedimentos oncológicos e cardíacos, somente os casos considerados imprescindíveis serão realizados, mediante análises individuais.

Hospital Mãe de Deus — Em nota, afirmou que “respeitaremos a decisão do médico, em conjunto com o paciente, sobre o melhor momento para a realização do procedimento, pois é possível que outras restrições sejam necessárias nas próximas semanas e meses. Pensando em tudo isso, para cirurgias e procedimentos cujo o adiamento indefinido não é a melhor decisão, nossa postura é de continuidade do funcionamento dos serviços, pois reforçamos que o Hospital Mãe de Deus mantém processos assistenciais seguros para estas situações.”

Gaúcha ZH

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