• Comunicação
  • Cursos e eventos
  • EAD
  • Institucional
  • Juridico
  • Saúde suplementar
  • Doe
Covid19 - Informações sobre o virus
Advertisement
  • Home
  • COVID-19
  • Informações
  • Profissionais de saúde
  • FAKENEWS
No Result
Encontre mais resultados
  • Home
  • COVID-19
  • Informações
  • Profissionais de saúde
  • FAKENEWS
No Result
Encontre mais resultados
Covid19 - Informações sobre o virus
No Result
Encontre mais resultados
Home Notícias

Em meio à pandemia, atendimento nas emergências cai até 77% em Porto Alegre

25 de setembro de 2020
Em meio à pandemia, atendimento nas emergências cai até 77% em Porto Alegre

Os hospitais estão mais vazios do que o normal. Exceto pelo atendimento de pacientes de covid-19, unidades historicamente superlotadas encaram a pandemia sem leitos apinhados e macas pelos corredores. Para alguns médicos, o medo de contágio tem afugentado outros doentes.

— Onde estão nossos pacientes? — questiona Carlos Kalil, coordenador do Centro de Arritmias da Santa Casa, repetindo uma pergunta rotineira entre sua equipe.

Um dos efeitos colaterais do coronavírus foi a reviravolta na demanda por serviços médicos. Na Capital, o atendimento nas emergências despencou nos últimos meses – na unidade SUS da Santa Casa, por exemplo, a queda foi de 77% (veja os números abaixo).

Fenômeno mundial, o declínio na procura por hospitais ainda tem sido estudado pelos médicos. Em parte, a desocupação de cadeiras era esperada, devido ao cancelamento de consultas eletivas – em muitos casos, acessadas pelas emergências – e à aposta na telemedicina. Mas o desaparecimento de pacientes preocupa, uma vez que as pessoas não deixaram de sofrer infartos, AVCs e fraturas.

Profissionais de saúde temem que muitos não estejam sendo cuidados pelo receio de contaminação. Relatos de pacientes adoecendo em casa e a chegada de doentes em quadros agudos após dias de sintomas atestam que parte das pessoas está sofrendo em distanciamento domiciliar em vez de ir ao hospital e correr o risco de ser infectada.

— Não há apenas a pandemia da covid-19, mas a pandemia do medo. A população relaciona o hospital a local de contaminação, mas isso não é verdade — diz a coordenadora médica da emergência da Santa Casa, Ana Aerts.

Apenas sete pessoas desafiaram a lógica do medo no início da tarde desta terça-feira (28) na emergência privada da Santa Casa, onde os atendimentos caíram pela metade. Na sala de espera, 24 cadeiras seguiam vazias. Diabético e cardiopata, Pedro Paulo Alves, 53 anos, decidiu consultar por insistência da esposa. Munido de máscara e com as mãos cheias de álcool gel, buscou atendimento após três dias sentindo uma dor que lhe pressiona a cabeça. O soldador faz parte do grupo de risco do coronavírus, mas reconhece o perigo de outros diagnósticos.

— Não posso ficar em casa parado, me arriscando, sem saber o que é. Medo de se contaminar todo mundo tem, mas tinha de buscar o atendimento para saber o que tenho — ensina Alves.

“Foi por medo”

No Hospital de Clínicas, a média diária de pacientes em observação recuou de 75 para 30, salvo os atendimentos de covid-19. Pelos corredores, o público comenta nunca ter visto a emergência tão quieta

— Há pacientes que vinham sem necessidade e deixaram de vir. Mas não foi por reeducação. Foi por medo. Mas também temos recebido pacientes graves que têm se segurado em casa. E isso é ruim — afirma o chefe da emergência do Clínicas, João Carlos Santana.

Instituições têm buscado demonstrar que hospitais não estão equipados apenas para o coronavírus e que a segurança dos demais doentes está garantida. Todos reservaram alas para casos de covid-19. No Conceição, a emergência foi dividida em três – triagem, coronavírus e outras doenças –, e visitantes só podem circular após terem febre testada e receberem passaporte que libera o acesso.

Na emergência geral, a média diária de pacientes caiu de 200 para 60. A suspensão de consultas em ambulatórios e a orientação da prefeitura da Capital para que o Samu encaminhe somente pacientes relacionados ao coronavírus também influenciou na queda, conclui o gerente de internações de emergência do Grupo Hospitalar Conceição, Alexandre Bessil. O médico sublinha, contudo, a contraindicação de atrasar tratamentos:

— Ninguém deve ficar em casa aguardando que se agrave seus sintomas por medo da covid-19.

No Moinhos de Vento, a média de atendimentos diários diminuiu 71% na emergência pediátrica e 41% na adulta. Gerente médica do hospital, Gisele Bastos pede que o público busque o meio-termo: nem ir ao hospital por dor de cabeça passageira nem deixar de procurá-lo com formigamento no peito.

— Há casos em que o retardamento representa a chance de viver ou morrer. É grave — diz Gisele.

No Brasil, a Confederação Nacional de Saúde estima que a ocupação de leitos clínicos e UTIs caiu pela metade nas unidades privadas.

— Foi forte a recomendação para que as pessoas fiquem em casa. Mas, para questões médicas, não dá. Ficar em casa com sintomas e sem atendimento é temerário — conclui Ana Aerts.

A queda no número de pacientes em algumas emergências da Capital

Hospital Conceição

Média diária de atendimentos
200 (2019)
60 (abril de 2020)
Queda: 70%

Hospital de Clínicas

Média diária de pacientes em observação
75 (2019)
30 (abril de 2020)
Queda: 60%

Hospital Moinhos de Vento

Média diária de atendimentos

Pediatria
Fevereiro: 73
Março: 52
Abril: 15
Queda: 71%

Adulto
Fevereiro: 130
Março: 130
Abril: 76
Queda: 41%

Santa Casa de Misericórdia

Atendimentos nas emergências SUS e privada de 15 de março a 15 de abril
10.985 (2019)
4.125 (2020)

Índices da queda
Geral: 62%
SUS: 77%
Privada e convênio: 50%

Fonte: Gaúcha ZH

Related Posts

Secretaria Estadual da Saúde confirma transmissão comunitária da variante Delta no RS

Secretaria Estadual da Saúde confirma transmissão comunitária da variante Delta no RS

por Renata Valença
26 de julho de 2021
0

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) comunicou, neste sábado (24), a transmissão comunitária da variante Delta do coronavírus...

RS vai encurtar intervalo da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer

RS vai encurtar intervalo da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer

por Renata Valença
13 de julho de 2021
0

O Rio Grande do Sul vai reduzir o intervalo entre a primeira e a segunda dose de duas vacinas contra a covid-19, decidiram...

Veja mais

Últimas

Secretaria Estadual da Saúde confirma transmissão comunitária da variante Delta no RS

Secretaria Estadual da Saúde confirma transmissão comunitária da variante Delta no RS

26 de julho de 2021
RS vai encurtar intervalo da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer

RS vai encurtar intervalo da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer

13 de julho de 2021
RS tem mais de 2,5 mil pacientes com covid-19 em leitos clínicos pelo terceiro dia seguido

Com menor indicador desde fevereiro, RS tem 77% de ocupação geral de leitos de UTI

13 de julho de 2021
Covid19 - Informações sobre o virus

© 2020 federacaors por AGTB.

Menu site

  • Comunicação
  • Cursos e eventos
  • EAD
  • Institucional
  • Juridico
  • Saúde suplementar
  • Doe

Siga-nós

No Result
Encontre mais resultados
  • Notícias
  • Informações para Profissionais de saúde
  • Informações Gerais
  • FAKENEWS

© 2020 federacaors por AGTB.