• Comunicação
  • Cursos e eventos
  • EAD
  • Institucional
  • Juridico
  • Saúde suplementar
  • Doe
Covid19 - Informações sobre o virus
Advertisement
  • Home
  • COVID-19
  • Informações
  • Profissionais de saúde
  • FAKENEWS
No Result
Encontre mais resultados
  • Home
  • COVID-19
  • Informações
  • Profissionais de saúde
  • FAKENEWS
No Result
Encontre mais resultados
Covid19 - Informações sobre o virus
No Result
Encontre mais resultados
Home Notícias

RS é o Estado com menor aumento na mortalidade desde o começo da pandemia no Brasil

25 de setembro de 2020
RS é o Estado com menor aumento na mortalidade desde o começo da pandemia no Brasil

Um levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) aponta o Rio Grande do Sul como o Estado que apresentou a menor elevação nas mortes provocadas por todo tipo de causa desde a chegada do coronavírus ao Brasil.   

Esse indicador, chamado de excesso de mortalidade, é importante para medir os impactos diretos ou indiretos de uma pandemia sobre as condições de vida da população. Conforme o estudo nacional, ao longo de cinco meses houve 2% a mais de óbitos entre os gaúchos do que seria esperado para o período com base em uma média dos cinco anos anteriores — o patamar nacional foi 10 vezes maior e alcançou 22%.

O estudo do excesso de mortalidade (óbitos que ocorrem além do projetado a partir de anos anteriores) é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma ferramenta para medir todos os efeitos possíveis provocados por fenômenos do porte de uma pandemia. Ao sobrecarregar o sistema de atendimento, por exemplo, o coronavírus pode ampliar a taxa de óbitos por outras causas. Essa análise da mortalidade em geral também compensa eventuais subnotificações por covid-19.

O Conass projetou o número de óbitos que seria esperado entre 15 de março e 15 de agosto deste ano com base em tabulações do Sistema de Informações sobre Mortalidade e comparou com informações da Central de Informações do Registro Civil aplicando uma metodologia para corrigir eventuais defasagens. Por esse modelo, o Brasil teve, até o mês passado, 118,4 mil mortes além da média projetada para o período, equivalente a um acréscimo de 22%.

Analisando-se cada Estado, o Rio Grande do Sul teve o desempenho menos ruim, com um excedente de 2% que corresponde a 826 vidas perdidas além da média esperada de 37,4 mil. No extremo oposto, o Amazonas aparece como a região mais castigada pelos impactos diretos e indiretos da pandemia, com aumento de 74% nas notificações de morte por todo tipo de causa.

Epidemiologista e gerente de Risco do Hospital de Clínicas, Ricardo Kuchenbecker lamenta os óbitos, mas avalia que a análise do Conass pode ser considerada uma boa notícia quando se observa que o Rio Grande do Sul tem uma proporção de idosos acima da média nacional — 19% contra 14% —, justamente o perfil mais sujeito a complicações de saúde.

— O estudo confirma outros dados que já indicavam taxas de incidência e de óbitos por habitantes menores no Estado em razão da covid. Provavelmente, esse desempenho está relacionado a medidas adotadas pela população que reduziram o impacto do coronavírus e evitaram uma sobrecarga da rede de atendimento que poderia ter aumentado muito a mortalidade — analisa Kuchenbecker.

O epidemiologista observa ainda que o trabalho demonstra como diferenças regionais e socioeconômicas podem levar a grandes variações na ocorrência de óbitos. Enquanto Estados no Norte e no Nordeste observaram excessos de mortes superiores a 50%, em outros lugares essa cifra ficou abaixo de 10%, como na Região Sul.

Kuchenbecker afirma que é preciso seguir monitorando esses indicadores para identificar eventuais mudanças de padrão, mas considera que uma análise realizada cerca de seis meses após o início da pandemia no país já tem abrangência suficiente para fornecer um bom retrato de como o novo vírus atingiu os brasileiros.

Para especialista, rede de saúde faz diferença

Para o epidemiologista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Paulo Petry, a diferença de impacto do coronavírus sobre a mortalidade no Rio Grande do Sul e na média nacional pode ser explicada por fatores como a qualidade da rede de atendimento, o que inclui oferta de leitos e qualificação dos profissionais de saúde.

Desde o começo da pandemia, conforme informações da Secretaria Estadual da Saúde (SES), o Estado praticamente dobrou o número de leitos de terapia intensiva (UTI). Com mais de 1,8 mil vagas disponíveis, contra 933 no começo do ano, a taxa geral de ocupação permaneceu sempre abaixo de 80% na média das regiões gaúchas.

— Também temos instituições muito próximas a universidades europeias, como o Hospital de Clínicas, as quais enfrentaram o vírus primeiro, e com quem pudemos aprender antes mesmo de a pandemia chegar aqui — opina Petry.

É preciso levar em consideração ainda que Estados do Norte e do Nordeste foram os primeiros a receber o impacto da covid-19 e passaram antes pelos diferentes estágios da doença em relação ao Sul. Por isso, embora os dados coletados até o momento sejam representativos do cenário atual, podem sofrer alterações até a doença perder força de vez em todos os cantos do Brasil.

— Ainda não terminou. A análise final só poderá ser feita, de fato, quando tiver acabado em todos os lugares — observa Petry.

Fonte: Gaúcha ZH

Related Posts

Secretaria Estadual da Saúde confirma transmissão comunitária da variante Delta no RS

Secretaria Estadual da Saúde confirma transmissão comunitária da variante Delta no RS

por Renata Valença
26 de julho de 2021
0

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) comunicou, neste sábado (24), a transmissão comunitária da variante Delta do coronavírus...

RS vai encurtar intervalo da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer

RS vai encurtar intervalo da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer

por Renata Valença
13 de julho de 2021
0

O Rio Grande do Sul vai reduzir o intervalo entre a primeira e a segunda dose de duas vacinas contra a covid-19, decidiram...

Veja mais

Últimas

Secretaria Estadual da Saúde confirma transmissão comunitária da variante Delta no RS

Secretaria Estadual da Saúde confirma transmissão comunitária da variante Delta no RS

26 de julho de 2021
RS vai encurtar intervalo da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer

RS vai encurtar intervalo da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer

13 de julho de 2021
RS tem mais de 2,5 mil pacientes com covid-19 em leitos clínicos pelo terceiro dia seguido

Com menor indicador desde fevereiro, RS tem 77% de ocupação geral de leitos de UTI

13 de julho de 2021
Covid19 - Informações sobre o virus

© 2020 federacaors por AGTB.

Menu site

  • Comunicação
  • Cursos e eventos
  • EAD
  • Institucional
  • Juridico
  • Saúde suplementar
  • Doe

Siga-nós

No Result
Encontre mais resultados
  • Notícias
  • Informações para Profissionais de saúde
  • Informações Gerais
  • FAKENEWS

© 2020 federacaors por AGTB.