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RS chega aos 10 mil casos com retração no crescimento da doença

25 de setembro de 2020
Com menos de 6 mil habitantes, Trindade do Sul é uma das cidades mais afetadas pelo coronavírus no RS; entenda

O Rio Grande do Sul ultrapassou, nesta quarta-feira (3), a marca de 10 mil pessoas infectadas pelo coronavírus. Do total de 10.398 pacientes que contraíram a covid-19 no Estado, 258 morreram (2,3%), 2.071 (20%) ainda enfrentam a doença e 8.069 (77,6%) estão recuperados — índice bem superior aos 40,3% registrados no Brasil. Apenas nesta quarta, dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES) indicam 13 novas mortes e 494 casos de coronavírus.

Apesar de a curva de casos vir aumentando exponencialmente desde o primeiro caso, como é de praxe na pandemia, o Rio Grande do Sul não apresenta números tão volumosos quanto os de outros Estados: São Paulo, por exemplo, já registra cerca de 8 mil mortes, enquanto o Rio de Janeiro soma 5,6 mil vítimas fatais e o Amazonas ultrapassa a marca de 2 mil óbitos por coronavírus. No Estado gaúcho, a taxa de mortalidade média é de 2,3% do total de contaminados pela doença. No Brasil, o percentual de óbitos é de 5,6%, conforme os dados divulgados até terça-feira (2) pelo Ministério da Saúde.

E ainda que os índices de contaminação continuem altos, com novos óbitos e centenas de pessoas infectadas a cada dia, os números da SES indicam que a curva de crescimento tem perdido força. A quantidade de gaúchos testando positivo para coronavírus vinha dobrando a cada 10 dias, aproximadamente, entre abril e maio, mas essa taxa aumentou para 20 dias no início de junho. Ou seja: a covid-19 continua atingindo um número crescente de pessoas no Estado, mas esse processo tem acontecido mais lentamente nas últimas semanas.

É preciso considerar, porém, que há uma significativa defasagem nos dados da SES em relação ao que tem sido registrado pelos municípios, em especial por Porto Alegre, cujos dados não vinham sendo computados normalmente pela secretaria nas últimas semanas, o que pode contribuir para uma análise incorreta dos números. Ainda conforme os dados da SES, a quantidade de pacientes ativos com coronavírus — um cálculo que exclui os números de mortos e de pessoas recuperadas — também demonstra uma retração. Em 22 de maio, o Rio Grande do Sul chegou ao ápice de 3.897 infectados por covid-19 e, desde então, esse total tem caído pouco a pouco.

O mesmo estudo mostrou que cerca de 95% da população gaúcha ainda não teve contato com o coronavírus, portanto, ainda pode ser contaminada. Ou seja, estamos suscetíveis a surtos em restaurantes, indústrias, frigoríficos, cidades ou regiões

LUCIANO GOLDANI

Infectologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e professor da UFRGS

Luciano Goldani, infectologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e professor da UFRGS, avalia que a marca de 10 mil casos no Rio Grande do Sul pode ser vista sob dois prismas. O primeiro é que o número é bem menor do que na maioria dos Estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, Bahia, Ceará, Pernambuco, entre outros. Além disso, os hospitais gaúchos mantêm boa quantidade de leitos de UTI livres para receber pacientes com a covid-19.

O outro lado da questão é que há uma subnotificação que não pode ser ignorada: a quarta fase da pesquisa da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e outras 12 universidades mostrou que para cada caso confirmado no Rio Grande do Sul há outros dois desconhecidos. Ou seja, o volume real de doentes chegaria a aproximadamente 30 mil.

— O mesmo estudo mostrou que cerca de 95% da população gaúcha ainda não teve contato com o coronavírus, portanto, ainda pode ser contaminada. Ou seja, estamos suscetíveis a surtos em restaurantes, indústrias, frigoríficos, cidades ou regiões — alerta Goldani.

Projeções matemáticas

Apesar de a intensidade da contaminação por coronavírus estar demonstrando sinais de diminuição, projeções matemáticas e avaliações de epidemiologistas ainda indicam que os gaúchos devem seguir convivendo com uma curva em crescimento de novos casos nas próximas semanas.

Estimativa do Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde (IHME) da Universidade de Washington aponta que o Rio Grande do Sul pode ter 1.165 mortes por covid-19 em dois meses, um número quase cinco vezes maior do que o registrado até agora. A mesma plataforma projetou que o Estado teria 284 vítimas fatais da doença até esta quarta-feira (3), um número bastante próximo do total efetivamente registrado, de 258 mortos.

A margem de erro do estudo, porém, é extremamente ampla, de 95%. Isso porque nem sempre informações como o número de novos casos são confiáveis, e mudanças no comportamento da população alteram o ritmo de contágio.

Para manter um ritmo gradualmente mais lento de contaminação no Rio Grande do Sul, até que ocorra uma diminuição real dos efeitos do coronavírus, especialistas alertam que é preciso continuar seguindo as recomendações dos órgãos de saúde.

Se a transmissão do vírus for controlada pela população, ele infecta um número considerável de pessoas, contudo, consegue ser contido e para de ser transmitido

ANA BEATRIZ GORINI DA VEIGA

Doutora em biologia molecular

— Se a transmissão do vírus for controlada pela população, ele infecta um número considerável de pessoas, contudo, consegue ser contido e para de ser transmitido, como foi o caso do coronavírus que causou a síndrome respiratória aguda grave (sars), em 2002 e 2003, e o que causou a síndrome respiratória do Oriente Médio (mers) em 2012 — explica Ana Beatriz Gorini da Veiga, doutora em biologia molecular.

Goldani concorda que os cuidados sanitários e a manutenção de medidas de distanciamento social são fundamentais para manter os números baixos no Estado.

— Com a queda das temperaturas, o risco do contágio cresce em um momento crítico de expansão da covid-19 no país, então temos que nos manter vigilantes — completa.

Fonte: Gaúcha ZH

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